terça-feira, 30 de junho de 2009

E o CONARQ?




Afinal, a política nacional de arquivos no Brasil tem que ser definida por alguém...




O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ é um órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional da Casa Civil da Presidência da República, que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.
A Constituição Federal de 1988 e particularmente a Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, delegaram ao Poder Público estas responsabilidades, consubstanciadas pelo Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que consolidou os decretos anteriores - nºs 1.173, de 29 de junho de 1994; 1.461, de 25 de abril de 1995, 2.182, de 20 de março de 1997 e 2.942, de 18 de janeiro de 1999.
De acordo com estes dispositivos legais, as ações visando à consolidação da política nacional de arquivos deverão ser emanadas do Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ.


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Diplomas falsos




Uma matéria apresentada no Fantástico neste domingo, 28 de junho, mostrou o esquema ilegal de vendas de diplomas falsos no Brasil. Ligando a matéria com a disciplina, a diplomática busca a autenticidade do documento, e na reportagem podemos ver a 'falcatrua' e a facilidade com a qual qualquer pessoa pode se tornar um profissional graduado em apenas alguns dias.

Veja mais no link a seguir: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1210912-15605,00-DESCOBERTO+ESQUEMA+ILEGAL+DE+VENDA+DE+DIPLOMAS.html

Fonte: www.globo.com/fantastico

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Retrocesso Profissional

Visitando os blogs da turma de Diplomática e Tipologia Documental, vimos que há uma discussão a respeito do fim do diploma de jornalista nos blogs Diplomática Contemporânea (www.diplomaticacontemporanea.blogspot.com) e O Arquivo! (www.diplomaticamoderna.blogspot.com). Porque não darmos nossa opinião também? Afinal, poderemos ser nós os próximos a perdemos a certificação de arquivistas que nos tornaremos.
O fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista é um retrocesso profissional, em um país onde devemos dar mais atenção à educação tanto em suas bases quanto no nível superior, acabar com essa obrigatoriedade é andar pra trás, se qualquer pessoa pode exercer as funções de um jornalista sem o diploma, porque qualquer pessoa não exerceria as funções de arquivista? A liberdade de expressão não é argumento para isso, o jornalista não trabalha apenas com a expressão de suas opiniões e fatos. Faltam profissionais qualificados no mercado? Faltam, e sem o diploma, como provar a qualificação de tantas pessoas? Não à obrigatoriedade do diploma de jornalista? Decisão na qual o STF será muito questionado. E a educação no Brasil vai seguindo pelo lado contrário...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A identificação de tipologias documentais

Boa Noite!

No dia 26 de maio deste ano, assistimos a uma palestra da Prof. Dra. Ana Célia Rodrigues, da Universidade Federal Fluminense sobre a Diplomática Contemporânea como fundamento para a construção de metodologias em Arquivísitica: A identificação de tipologias documentais. A palestra nos trouxe um histórico da diplomática e a inserção da tipologia como uma nova perspectiva da diplomática na Arquivologia, uma discussão relevante acerca do estudo da diplomática como parte importante da Arquivística. Para ler o texto que diz respeito à palestra, clique no link a seguir.

http://www.asocarchi.cl/DOCS/134.PDF

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Para um melhor entendimento...





Algumas definições segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística:



Arquivo:


1 Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou
privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza
do suporte. Ver também fundo.
2 Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a
conservação e o acesso(1) a documentos.
3 Instalações onde funcionam arquivos(2).
4 Móvel destinado à guarda de documentos.




Diplomática:


Disciplina que tem como objeto o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos.




Documento:


Unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou o formato.




Tipo Documental:


Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns no
que diz respeito à fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro. São exemplos de tipos documentais cartas precatórias, cartas régias, cartas-patentes, decretos sem número, decretos-leis, decretos legislativos, daguerreótipos, litogravuras, serigrafias, xilogravuras.




Veja mais em:



quinta-feira, 18 de junho de 2009

Informação mal arquivada é informação mal disseminada...

Quando não há um tratamento correto com informações que deveriam ser sigilosas, coisas erradas podem acontecer...Um bom exemplo para rir e entender o quanto a informação é importante é o filme Burn After Read (Queime depois de ler), dos irmãos Coen lançado em 2008.


http://www.youtube.com/watch?v=jGB47M_5DVc

Osbourne Cox (John Malkovich) é um analista da CIA, que deixa o seu trabalho na agência depois de ser rebaixado ostensivamente por causa de seu problema com a bebida. Ele decide então escrever um livro de memórias sobre a sua vida na CIA. Sua esposa, Katie Cox(Tilda Swinton), quer se divorciar de Osbourne e, segundo seu advogado de divórcio, ela copiou muitos de seus arquivos pessoais e financeiros do seu computador para um disco. Katie éamante de um agente do Tesouro, Harry Pfarrer (George Clooney). O disco eventualmente vai consigo para Hardbodies, uma academia deginástica. Um empregado da academia, Chad Feldheimer (Brad Pitt) tem acesso ao disco na academia e verifica que ele contém informações sigilosas do governo. Junto com sua colega de trabalho, Litzke Linda (Frances McDormand), pretende utilizar o disco para chantagear Osbourne. Uma das novas obras-primas dos irmãos Coen.

O arquivista na sociedade contemporânea

Olá!

Nós, como futuros arquivistas, sabemos exatamente qual o nosso papel na sociedade?
Podemos não responder tão certamente, mas Heloísa Liberalli Bellotto pode nos auxiliar..

Leia no link abaixo!

http://www.marilia.unesp.br/Home/Extensao/CEDHUM/texto01.pdf

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Olá!

Para que fique claro, fizemos uma mudança em uma de nossas propostas. Não faremos mais a opção de consultoria dos documentos de arquivo de uma fábrica de artigos eróticos (não-pornográficos). Mas sim, de documentos que comprovem uma aposta. Os documentos escolhidos são os mesmos da proposta anterior, só mudamos o contexto para que ficasse mais acessível já que não conhecemos uma fábrica de artigos eróticos para um possível auxílio.

Att.,
Grupo Archeon.
1. Caracterização dos documentos/ Proposta de trabalho


1.1. Documentos para prova de aposta: Chicote, óleo de massagem, vestido

1.2. Proposta: Fazer a análise diplomática e tipológica dos documentos de arquivo que comprovem a realização de uma aposta.

1.3. Documentos gerados por atividade de publicação: Autorização, Formulário, Orçamento

1.4. Proposta: Fazer a análise diplomática e tipológica dos documentos gerados pela atividade de publicação do Banco Silva.


2. Cópias dos documentos





















3. Explicação do contexto arquivístico dos documentos selecionados


Proposta 1


Era Uma vez João, garoto gentil, tímido, introvertido, puro, casto e nada charmoso. Durante toda sua vida o único lugar onde encontrava paz e companhia feminina era no íntimo de sua cabecinha, que era sempre fértil.É verdade que o tempo não para, e não parou mesmo para João. Porém a hora de todo mundo chega, e no auge de seus 45 anos de idade e após vários meses de namoro, eis que joão se casa com Josquelaine e finalmente todos seus pensamentos maldosos de vários anos, podem ser postos em prática na sua Lua de mel.
José, amigo de joão, sempre duvidou da capacidade dele e apostou com João que ele não seria capaz de utilizar alguns apetrechos em sua lua lua de mel, os quais seriam: um chicote, uma lingerie e um Óleo de massagem. João, sempre esperto, aceitou a aposta e acrescentou que traria a lingerie com uma marca de batom de Josquelaine, o Óleo de massagem com a digital dela de azul, que em caso de dúvida ele poderia comparar com a carteira de identidade dela e o chicote serviria apenas como registro dessa aposta.Entretanto nem tudo são flores, de seu tão esperado momento não sobraram muitas recordações e João se encontra em um quarto de motel com um chicote na mão esquerda, um óleo de massagem na direita e uma lingerie muito convidativa pendurada na janela
O motivo dessa falta de memoria súbita é que João sempre teve o hábito de tomar algumas doses de vinho quando se sentia pressionado, e o fato era que João nunca tinha se sentido sobre tanta pressão como naquele momentoMesmo não sabendo o porquê que tais apetrechos estavam nesta disposição, João os recolhe e os guarda , pois eram a única prova de que seu sonho tinha tornado-se realidade.

Classificação dos objetos encontrados:
Chicote
Tipo: chicote de registro de realização de aposta
Função arquivística: Registrar a aposta de João e José
Espécie: Chicote

Óleo:
Tipo: Óleo de massagem probatório de realização de aposta
Função Arquivística: Provar a realização de aposta
Espécie: Óleo


Lingerie
Tipo: Lingerie probatória de realização de aposta
Função arquivística: Provar a realização de aposta
Espécie: Lingerie



Proposta 2


Contexto de produção:

Um funcionário do Setor de Publicação do Banco Silva recebe da Agência Esquina Norte uma solicitação, por meio de uma mensagem eletrônica, para publicação de notificação no Diário Oficial da União e em Jornal de Grande Circulação em decorrência da não localização, pela Agência, do devedor que possui dívida inadimplida com o crédito rural concedido pela Agência. O Setor de Publicação analisa o conteúdo da mensagem (nome do devedor, o CPF, o nº da operação, o nome do programa referente ao crédito concedido, a participação do notificado na operação e o município que esta está vinculada) e prepara a matéria para a veiculação.

Trâmite


Recebimento da mensagem eletrônica de solicitação de publicação;
Análise do conteúdo da mensagem;
Preparação do conteúdo da matéria para envio à EBC Serviços e Imprensa Nacional;
Envio para a Imprensa Nacional, pelo site, para publicação no DOU;
Envio de um formulário com o esboço da matéria para a EBC Serviços informar o valor da despesa;
Recebimento do orçamento da EBC Serviços para autorização da veiculação;
Análise do orçamento para avaliar se os preços são compatíveis;
Elaboração e envio da ordem de serviço à EBC Serviços;

Análise dos documentos gerados a partir da atividade de publicação de editais de notificação em jornais de grande circulação.

Espécie:
Formulário
Função: Registrar a intenção de veiculação de matéria legal
Tipo: Formulário para registro de intenção de veiculação de matéria legal
Espécie: Orçamento
Função: Prever despesa com veiculação
Tipo: Orçamento para previsão de despesa com veiculação
Espécie: Autorização
Função: Autorizar a veiculação de matéria legal
Tipo: Autorização para veiculação de matéria legal

Discussão, Glossário e Bibliografia

4. Discussão sobre os documentos selecionados como documentos contemporâneos

O Grupo Archeon optou por fazer duas análises diferentes. Uma, com documentos de um fato ocorrido e pertinentes à investigação da Polícia de um caso de assassinato. Outra, sobre o processo de publicação de notificação no Diário Oficial da União e em Jornal de Grande Circulação em decorrência da não localização, pela Agência, de um devedor que possui dívida inadimplida com o crédito rural concedido pela Agência Esquina Norte do Banco Silva. Os seis documentos selecionados são contemporâneos pois podem responder à questões pelas quais foram criados e por serem documentos orgânicos que têm ligação com a atividade pelas quais eles respondem, os documentos são únicos para a atividade, não importando o seu suporte.

5. Glossário


Para fins de Análise Diplomática


Descrição: elementos úteis à caracterização do documento.

Disposição dos caracteres: ordenação interna das informações e forma como elas se apresentam no corpo do documento.

Espécie: disposição e natureza das informações do documento, onde mostra o que ele representa. Exemplo: rascunho, carta, pauta, panfleto.

Forma: preparação e transmissão do documento, relacionada com o estágio do documento em trâmite. Exemplo: minuta, original ou cópia.

Formato: configuração assumida pelo documento quanto a sua forma física, em seu modo de confecção. Exemplo: caderno, folha avulsa, livro.

Gênero: designação do documento segundo os signos de comunicação. Exemplo: textual, cartográfico, imagético, sonoro.

Sinais de validação: elementos que atestam a autenticidade do documento.

Suporte: material em que a informação está fixada. Exemplo: papel, vidro, madeira.


Para fins de Análise Tipológica

Data: dia/mês/ano em que o documento foi produzido.

Emissor: quem emitiu/produziu o documento.

Função Administrativa: motivo de criação do documento

Função Arquivística: motivo de guarda do documento

Fundo: a qual instituição física/jurídica pertence o documento.

Local: em que o documento foi criado.

Prazo de guarda: tempo que o documento deve ser mantido no arquivo.

Produtor: fundo que possui a guarda do documento.

Público-alvo: a quem é direcionado o documento

Série: sequência de documentos de mesma função, atividade, assunto ou tipo documental.

Tipo documental: a função do documento no contexto arquivístico, apoiado à sua espécie.

Trâmite: fluxo por onde passou o documento.


6. Bibliografia Mínima



BELLOTTO, Heloísa Liberalli. . Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: IMESP/ARQ-SP, 2002. (projeto Como Fazer, 8)

DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para una antigua ciencia. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5)

GRUPO DE ARCHIVEROS MUNICIPALES DE MADRID. Tipologia documental municipal 2. Arganda delRey: Ayuntamiento de Arganda del Rey, 1992.

GRUPO DE TRABAJO DE ARCHIVEROS MUNICIPALES DE MADRID. Manual de tipologia documental delos municipios. Madrid: Consejeria de Cultura de la Comunidad de Madrid, 1988. (Archivos, Estudios, 2).

LOPEZ, André Porto Ancona. Tipologia documental de partidos e associações políticas brasileiras. São Paulo: História Social USP/ Loyola, 1999. (Teses)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Olá!
Recebemos um e-mail do professor André com algumas tarefas a serem postadas no blog, temos que fazê-las até o dia 12 para sermos dispensados da aula. São as seguintes:


1. caracterização dos documentos/proposta de trabalho (já era para ter sido feita);
2. se possível, cópias dos documentos (ou explanação sobre o não-atendimento);
3. explicação do contexto arquivístico dos documentos selecionados;
4. discussão sobre os documentos selecionados como documentos contemporâneos;
5. preparação de glossário (nesse momento somente indicar os termos que serão descritos, mais à frente deverão elaborar o glossário);
6. arrolamento de bibliografia mínima sobre o projeto.

Em breve colocaremos o blog em dia.

Até mais.